Julius nasceu em São Paulo e aos 11 anos foi adotado pelo Meio-Oeste brasileiro. Colecionador voraz de revistas em quadrinhos, descobriu-se também um contador de histórias muito cedo...Não tinha outro destino senão o de escrever e desenhar suas fantasias “malucas”, vestidas de super-heróis e cartuns, publicadas em jornais e revistas locais...
Desenvolveu alguns projetos para o King Features Syndicate (EUA), no fim dos anos 1980, com os cartuns O Cachorrão e Baby Face, mais tarde publicados em jornais de algumas cidades da região, juntamente com dezenas de outros personagens. Editou a revista em quadrinhos AGE HQ, com histórias de fantasia e ficção científica, além de contribuir como freelancer no árduo trabalho em agências de publicidade...
Estudou administração, marketing e jornalismo, trabalhou em vários segmentos de todas as áreas de sua formação... Escreveu alguns roteiros para cinema e televisão. Publicou artigos sobre cultura, informática e economia em diversos jornais, e nunca abandonou os quadrinhos.
Depois de quase duas décadas dedicadas aos meios de comunicação social, encontrou no cinema um novo modo de contar suas histórias, mais difícil de realizar e mais desafiador do que qualquer outra profissão ligada à cultura, principalmente no Brasil – “um país tão carente e dependente de políticas culturais sérias...” – como ele mesmo afirma...
Seu último emprego “formal”, antes de se dedicar completamente à literatura – “As histórias em quadrinhos finalmente recebem o tratamento literário que merecem (...)” ele diz –, foi como editor de arte de um jornal corporativo local.
Apaixonado por antropologia, sociologia e história... atualmente está envolvido com as pesquisas sobre o que ele chama: “choques entre civilizações”, por meio de suas “crônicas de guerra”, uma mistura de contextualização histórica dos grandes conflitos da humanidade com histórias em quadrinhos...
Do tempo em que fazer quadrinhos era coisa de moleque...
Tiras...tiras...tiras...
Quino...sempre uma inspiração.
Rabiscos nos cadernos...muitos...
Tempo das camisetas do colégio.
Muitas tentativas em fazer pintura...nunca passei dos lápis HBs e das canetinhas.
Um desenho que virou uma história...que virou um álbum...
Personagens de histórias que não vingaram...
Junto com o jornalismo, vieram as colunas sobre HQ e cinema...
... e minha outra paixão...o automobilismo.
Projeto pra charges em comemoração aos 500 anos de "descobrimento" do Brasil. O jornal cortou de cara quando leram a sinopse. Ácido demais...na época para o tema só eram permitidos aplausos...aí não rolou.
Um desenho que virou story board...primeiros contatos com cinema.
Personagens criados de bobeira em uma mesa de bar...
Mergulhando no mundo do marketing jornalístico...criação e edição de arte...quadrinhos viram hobby...
Algumas poucas ilustrações para matérias. Esta para a campanha de prevenção ao câncer de mama.
AGE HQ...um projeto "fodástico" pra abrir espaço pra HQs nacionais que quase me levou a falência...e ficou pelo caminho. Parceria com Ricardo Leite.
Bye...Bye...quase 10 anos sem desenhar.
Quase uma década de audiovisual...cinema, documentários, curtas, vídeos...produções bem executadas...produções toscas...pouca grana...muita grana...etc...etc...
Uma participação especial na HQ do Ricardo Leite...publicada apenas recentemente pela galera dos quadrinhos de Uberlândia.
Projeto frustrado de cinema. Um filme-denúncia contra os maus tratos à infância, aprovado pela Lei Rouanet...barato pra realizar mas impossível de ser captado em um centro-oeste agrário e culturalmente carente.
Um projeto de animação inacabado...levará anos...produção à moda antiga, bem longe do computador.
Uma surpresa no meio do caminho. Um roteiro de um longa-metragem escrito nos tempos da faculdade de jornalismo, acaba virando um pequeno romance infanto-juvenil...mas ainda sem uma editora grande por trás.
Uma mudança no estilo do traço. Fazer uma HQ diferente das outras HQs...mas qual seria o tema?
O primeiro rabisco sobre a GUERRA... em guardanapo de papel.
Nasce um projeto gigante, que me leva de volta a uma carteira universitária...a descoberta da paixão pela pesquisa. Esta foi a primeira versão da capa (2004). Ainda apenas um preview para mostrar pra editoras.
continua...porque ainda tem muito que escrever...projetar...desenhar...